Educação
Sabemos que pais criam expectativas de sucesso quando se deparam com a internação dos filhos ao tratamento da dependência química e com muita insegurança ainda recebem seus filhos em casa na esperança de que estarão com hábitos novos e a cura da dor dos velhos hábitos estejam curados, afinal o trauma da dor é tão grande que se repele os pensamentos, desvia o olhar do que possa ser possibilidades para recaída diante de linguagem rígida, comportamentos irritados e impacientes diante da falta de ter o que fazer ou das repetidas ações dentro de casa sem horizontes, o clima parece estremecer e a esperança parece brotar da boca dizendo palavras confortadoras de que tudo vai melhorar, o começo é difícil e Deus proverá dias melhores.
É tudo que os pais desejam, que os filhos tenham fé, paciência e força de vontade para mudar, porem as palavras confortadoras são insuficientes diante das frustrações que sempre vem.
Quem sabe andando junto com o tratamento recebido pelos grupos de apoio ou pelos terapeutas em unidades de tratamento de dependência química possa alicerçar o andamento da recuperação do ente querido, começamos pelo entendimento dos passos e antes ainda com a oração da serenidade oriunda segundo investigadores possa ter sido divulgada por Boécio um filosofo romano (480-523) e autor do libro os consolos da filosofia, depois sabiamente reforçada por Francisco de Assis (1182-1226) na qual mencionava algo parecido “Senhor dai-me força para mudar o que pode ser mudado, resignação para aceitar o que não pode ser mudado e sabedoria para distinguir uma coisa da outra”, para posterior um professor norte americano depois das segunda guerra mundial que aprendera com soldados canadenses dando início ao seu renascimento novamente seguindo as palavras, “Deus conceda-me serenidade para aceitar aquilo que não posso mudar, a coragem para mudar o que me for possível e a sabedora para saber discernir entre as duas. Vivendo um dia de cada vez, apreciando um momento de cada vez, recebendo as dificuldades como um caminho para a paz, aceitando este mundo cheio de pecados como ele é, assim como fez Jesus, e não como gostaria que ele fosse, confiando que o senhor fara tudo dar certo, se eu me entregar a Sua vontade, pois assim poderei ser razoavelmente feliz nessa vida e supremamente feliz ao Seu lado na outra. Amém. ”
Sabe-se que por meio de dois alcoolistas iniciou-se o grupo alcoólicos anônimos que ostensivamente chamada a curiosidade das pessoas para um grupo que aparecia para reparar a vergonha com total sigilo como componente vital da organização aos frequentadores, um deles provinha de um grupo religioso chamado Oxford na qual incentiva aos membros aceitar como origem de seus problemas o medo e o egoísmo estimulando a entrega ao poder de Deus. Adotando os princípios centrais da Oxford como honestidade, altruísmo, pureza e amor acresceram dois princípios orientadores centrais que provinham da ideia de um alcoolista trabalhar com outro alcoolista e da ideia de que a sobriedade seria conquistada um dia por vez, abrigando assim os conceitos dos doze passos.
Os doze passos do grupo de apoio narcóticos anônimos indicam como primeiro passo admitir que éramos impotentes, desarmados, vítimas, perante a adicção e que suas vidas tinham se tornado incontroláveis e fundamental a consciência de si mesmo, segundo passo, acreditando num poder maior para devolver sua sanidade e assim abrir espaço mental para análise de seu comportamento e de como receber ajuda, terceiro passo com a certificação do poder espiritual no comando facilita a entrega natural de si, quarto passo se chega ao reconhecimento das tentativas de fuga de si mesmo como razoes para o uso de drogas e com essa descrição moral minuciosa feita ao seu respeito possa se sentir lisonjeado diante de tanta coragem, quinto passo com o arrependimento de seus erros cometidos prover a capacidade de reparação para uma sequência lógica que o levou a droga e que agora precisa reparar-se exaltando a responsabilidade e fortificando assim essa força a se tornar hábil e repetitiva no sentido evolutivo, tomando medidas práticas reparando os erros, sexto passo momento de entrega ao poder superior para retirada dos defeitos de personalidade já revisto da sequência logico utilizada até a adicção, arrependimento dos erros, consciência de si mesmo e coragem para assumir a responsabilidade com força de si mesma e divina o abençoando, sétimo passo a conquista por suplicas humildes neste momento consagrado pela entrega de seus defeitos de caráter ao poder superior paralelo a visão de si no outro nas trocas de olhares entre o grupo de apoio socorrista, oitavo passo momento de tarefa de casa na construção de um lista de todos prejuízos causados a pessoas ou situações fraudulentas, almejando a paz como centro desta conquista de reparação, nono passo começa com momento de iniciar o bem consigo mesmo conhecendo seus limites, seu bom senso, avaliando-o próximo sem prejudica-lo, decimo passo momento de exercício mental continuo em posse da descrição de si mesmo a abertura de um poder a mais a libertar dos pensamentos obscuros com o reconhecimento preventivo de possível erro a admitir sem demora, pois agora seu sistema age de forma completa e os problemas agora são somente psíquicos, o físico livre de drogas se encontra desintoxicado, decimo primeiro passo sentindo o êxtase da oração e meditação seguida desde o começo da sua caminhada de libertação das drogas objetivando melhorar a conversa particular com o poder superior e agora um movimento mais completo, antes um confiar e dividir seus problemas e aceitações de impotências ou fraquezas, arrependimentos de seus prejuízos físicos, mentais e ao próximo, agora mais aberto a compreender os desígnios a sua missão de vida atribuída por amor a você nesse soltar espiritual se esforçando para ver no espiritual o que possa fazer materializando com ações e atitudes coerentes e confiantes numa troca completa de amizade e amor, de respeito e paz, decimo segundo passo e último se espelhe no poder superior de eterna bondade e amor ao próximo levando essa mensagem de cura no combate as drogas apoiando o próximo e se apoiando nessa verdade.
Considere assim que estes passos possam ser refletidos e praticados pelos pais como uma forma de acompanhar a mesma linguagem e estimular a continuidade em casa, pois o reconhecer que foi vítima das drogas, ter coragem para mudanças pois fugia de si mesmo a se esconder nas drogas, analisar seu comportamento, apoiar-se no poder superior com suplicas humildes e entrega completa de si e momento de se ver no outro e trocar experiências mutuas, cumprir lista de reparações de prejuízos para posterior aprender em si usufruir do seu bom senso restaurado a se respeitar e não prejudicar o próximo, praticar exercício mental continuo frente a admissão preventiva de erros para finalmente amparar se nas orações e meditações numa conversa intima a se espelhar no poder superior e materializar ações coerentes e responsáveis e levar a mensagem ao próximo mais necessitado, fazem parte dessa experiência que deve ser reforçada com a participação dos pais compreendendo, aceitando, tendo fé e reconhecendo suas capacidades e necessidades para mudanças e prosseguir firme nas orações e meditações, troca de experiência em casa, cumprir as tarefas de casa reparando os prejuízos e expandir seu bom senso para boas decisões e atitudes a partir da confiança que vai colher desse esforço de práticas diárias que vão estruturar essa relação familiar. É assim que mentalmente chegam em casa fortificados por orações, meditações e exercícios reforçadores do encontro consigo mesmo e com Deus visando estabelecer uma estrutura fortificada com coragem e divisão dos problemas a serem reparados, analisados e construindo frente como o bom senso para integrar a ligação entre si e deus na resolução dos seus problemas ou colheita dos resultados que reconhecidos alimentam o circuito da fé e da confiança que é tudo que se precisa para andar no caminho certo, tantos os pais quantos os filhos precisam de confiança e fé, integradas, que se dará os primeiros passos juntos novamente em casa sem as drogas.
Comentários